"Enquanto houver, neste País, um só homem sem trabalho, sem pão, sem teto e sem letras, toda prosperidade será falsa."
Tancredo Neves

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gente que mente continua!!!

PSDB reativa site anti-Dilma 

"O PSDB acaba de reativar o site Gente que Mente", avisou hoje (24.fev.2011) a liderança tucana no Senado via Twitter. A mensagem se refere à página que o partido usou em 2010, durante a campanha presidencial, para atacar a candidata Dilma Rousseff (PT), que enfrentava José Serra (PSDB).


Logo na página principal do site, são exibidas fotos de Dilma - ainda com o visual antigo, de óculos. Uma das chamadas diz: "Dilma Rousseff no apagão: show de mentiras e incompetência".

Por associar petistas à classificação de "mentirosos", a página tucana causou acirramento de ânimos durante a campanha. Contribuiu para a guerra que os partidos travaram nos tribunais, atacando-se com diversas ações judiciais em 2010.

Em 2009, antes da campanha, o controle do PSDB sobre o "Gente que Mente" foi noticiado pela colunista da "Folha de S.Paulo", Mônica Bergamo. Na ocasião, o partido disse que o site era operado por grupo de "simpatizantes da legenda". 

Fonte: blog Fernando Rodrigues

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PSDB protocola emendas ao mínimo e defende R$ 600

O PSDB tentou, mas a oposição no Senado não terá uma proposta única para a votação do reajuste do salário mínimo. Na tarde desta segunda-feira (21), o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), já protocolou na mesa do Senado duas emendas ao texto, aprovado na Câmara dos Deputados.
“Não há prejuízo na apresentação de duas emendas. Nós votamos neles [DEM], e eles, na gente. As votações são separadas”, afirmou Dias.
Na semana passada, Dias disse que tentaria negociar com os democratas para fechar uma proposta “em nome da oposição”, mas não foi bem-sucedido. “Como o DEM mantém a estratégia da Câmara, não deu para manter a união [do PSDB-DEM] que confirma os compromissos feitos durante a campanha eleitoral”, justificou.
Ainda nesta segunda-feira, o líder do DEM, José Agripino (RN) confirmou ao UOL Notícias que o partido irá apresentar a proposta de R$ 560, seguindo o que foi feito pelos democratas na Câmara.
“Vamos fazer a mesma coisa que foi feita na Câmara dos Deputados. Vamos apresentar também uma emenda de R$ 560. Nunca houve negociação entre PSDB e Democratas para uma proposta única, mas nós vamos neles [o PSDB vota neles]”, disse Agripino em conversa por telefone.
A proposta do governo aprovada na Câmara dos Deputados prevê o reajuste do mínimo com base no valor da inflação do ano anterior mais o PIB (Produto Interno Bruto, ou a soma de todas as riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores. O valor do reajuste estabelecido pelo governo é de R$ 545 – R$35 a mais que os R$510 atuais.
Das emendas dos tucanos, uma estabelece o reajuste em R$ 600 e a outra pretende suprimir do texto o artigo 3º - relativo à tarefa da presidente da República de determinar que seja cumprido o que for definido no Congresso de 2012 a 2015 “por decreto”, no que se refere ao valor do salário mínimo.
Indagado se avaliava como procedente a explicação dos relatores do projeto sobre o artigo 3º, Dias desconversa. “Se o decreto justifica o óbvio, para que o decreto? Nossos advogados já estão estudando a Adin [ação direta de inconstitucionalidade] para apresentar depois da votação”, disse o senador tucano.
De acordo com Vicentinho e com o líder do governo no Senado e também relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o artigo do texto não altera o processo atual, no qual o Congresso define em votação o valor do reajuste e o termo "decreto presidencial" serviria “apenas” para confirmar o compromisso da presidente de realizar o que foi aprovado pelo Congresso.
Ciente da possível perda na votação das emendas, o PSDB já conta com o apoio do PPS para entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal para barrar o projeto, que na visão do líder dos tucanos, é inconstitucional


Fonte: Uol-Política

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Reunião de Fevereiro

Em virtude do início do período legistalivo, informamos que a reunião ordinária do PSDB Petrópolis do mês de fevereiro será transferida para o dia 14 de fevereiro de 2011(segunda-feira), à realizar-se às 18:30 m em sua sede, sito a Rua 16 de Março, nº.: 90 sala 501, Centro, Petrópolis/RJ.

Sem mais,

Cordialmente,

Ramon Mello 
Presidente

Tel.: 24 2237 8022 / 9825 4545

Começa a renovação do PSDB!!!


Finalmente o PSDB acordou e viu que precisa da figura do nosso grande Ex-Presidente Fernando Henrique.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"tucano não fala mal de tucano"

Serra sugere 11º mandamento: "tucano não fala mal de tucano"
Em meio à disputa pela presidência do PSDB, Serra se reúne com bancada na Câmara e almoça com senadores em Brasília

O candidato derrotado à presidência José Serra está hoje em Brasília para uma maratona de conversas com o PSDB. Depois de participar, nesta manhã, da homenagem ao senador Eliseu Resende (DEM-MG), morto no último dia 2 de fevereiro, Serra participou de reunião a bancada do partido na Câmara.O candidato derrotado à presidência José Serra está hoje em Brasília para uma maratona de conversas com o PSDB. Depois de participar, nesta manhã, da homenagem ao senador Eliseu Resende (DEM-MG), morto no último dia 2 de fevereiro, Serra participou de reunião a bancada do partido na Câmara.Após a reunião, em entrevista coletiva, Serra explicou a frase. "É importante que a gente seja uma bancada vibrante, unida neste lugar. É normal disputa de cargo, disputa política, questões pessoais. Agora o importante é que haja unidade. Para quem segue os 10 mandamentos, nós deveríamos ter um 11º. Tucano não fala mal de tucano, porque isso é servir o adversário"
Ele disse, ainda, que o PSDB tem o dever de fazer oposição. "Aqui não é um jogo de tudo ou nada. Perdeu a eleição, quem ganha leva tudo. Não leva, não. Porque as pessoas continuam e querem se fazer representadas". Serra se colocou à disposição para "ajudar" e para "servir ao Brasil e ao partido".

À tarde, Serra almoça com senadores do partido. O senador mineiro Aécio Neves confirmou sua presença no encontro. O ex-governador de Minas chegou a cancelar um almoço com jornalistas doCorreio Braziliense que havia marcado para poder comparecer ao evento e evitar constrangimento.

Sem cargo público, o ex-candidato aproveita a passagem pela capital federal para defender sua proposta de campanha de um salário mínimo de R$ 600. Ontem, o senador Itamar Franco (MG) sugeriu que Serra fosse convidado para falar na Casa sobre o assunto.

Embora Serra não tenha manifestado publicamente seu interesse em presidir o partido, o tucano tem deixado correr a articulação em torno do seu nome para a disputa do cargo. Em janeiro, a elaboração de um abaixo-assinado na bancada tucana na Câmara em favor da manutenção de Guerra à frente da sigla causou mal-estar entre Serra e Guerra.


Fonte: Ultimo Segundo

Lá vem a inflação subindo a ladeira!!!

Primeira inflação da gestão Dilma é a maior em seis anos. Os aumentos de preços não se restringem a alimentos, são intensos na prestação de serviços e corroem renda do brasileiro. A situação tende a piorar, com repasses das altas no atacado, hoje represadas pelas indústrias. Mas a equipe econômica insiste em negar o óbvio e demora a agir. Enquanto isso, a presidente diz agora que é preciso fazer o que negou em campanha: um forte ajuste nas contas públicas.
Começou bem o governo da presidente Dilma Rousseff: a inflação voltou a subir forte no primeiro mês da nova gestão. O IPCA (que serve de referência para o regime de metas) atingiu 0,83% em janeiro. Foi a maior alta desde abril de 2005, igualando a marca de novembro passado.
O que está ruim deve piorar e a inflação mensal pode superar 1% neste mês de fevereiro. Atingir a meta prevista para este ano já é dado como missão impossível – o IPCA acumulado em 12 meses já está em 5,99% e deve furar o teto da margem de tolerância do sistema em meados deste ano. O fogo do dragão está incinerando a renda do brasileiro.
Para quem quer que tenha que fazer uma compra de supermercado ou pagar o serviço de uma manicure, está mais que evidente que a inflação está voltando a ser um problema cotidiano no país. Não para Guido Mantega e a equipe econômica petista.
O ministro da Fazenda continua na sua ladainha de que o que o Brasil experimenta é o mesmíssimo processo que se espraia pelo mundo todo, valoriza o preço dos alimentos e puxa os índices de preços para cima. Seria tudo, portanto, um fenômeno global e uma onda passageira (sazonal). Entoando este loa, Mantega vai vendo a caravana passar. A chefe dele também assiste.
O triste é que os dados – estes estraga-prazeres – contradizem Mantega. A inflação de janeiro foi a maior para este mês do ano desde 2003, ou seja, não há sazonalidade. Os aumentos dos alimentos, também ao contrário do argumento oficial, foram bem menores agora do que haviam sido em novembro passado – outro mês de inflação igualmente nas alturas.
Em novembro, os alimentos subiram 2,22% e agora quase metade disso: 1,16%. Não é, portanto, o chuchu o vilão da inflação corrente, como sonha Mantega, talvez saudoso dos anos de chumbo quando desculpas como esta colavam.
Dos subíndices que compõem o IPCA, 70% aumentaram em janeiro – isto é, o movimento de alta é generalizado. Se no comércio a remarcação de preços corre solta, na prestação de serviços já virou epidemia: a inflação acumulada em 12 meses bateu em 7,88%, nível que não se observava no país desde 1997.
Para o ministro da Fazenda, o importante é “evitar que se instale na economia um ‘pessimismo’ generalizado em torno da alta de inflação”. Assim, o sábio Mantega prefere investir na “comunicação” da posição do governo. Melhor faria se agisse, definisse logo como o governo vai reduzir gastos e administrar melhor o dinheiro do contribuinte.
O tempo urge, porque vem mais inflação por aí. O IGP-DI, que mede a inflação no atacado, mais do que dobrou: passou de 0,38% em dezembro para 0,98% em janeiro. Logo, logo esta onda também baterá no varejo e inchará ainda mais os índices ao consumidor.
Assustadas, as indústrias estão apertando a margem de lucros para não perder vendas. Não demora, também terão de repassar os custos represados para os preços. Enquanto mantêm os ganhos menores, tendem a cortar investimentos. Neste ciclo, perde o trabalhador em renda e em emprego.
Segundo a Folha de S.PauloDilma Rousseff avaliou como “ruim” o resultado da inflação de janeiro e considera que “o número reforça sua decisão de fazer um ‘forte’ ajuste fiscal neste início de governo”. A presidente pode alegar tudo, menos surpresa.
A escalada inflacionária foi denunciada pela oposição na campanha eleitoral do ano passado. Dilma negou-a. A necessidade de impor controle mais robusto sobre os gastos públicos foi defendida pela oposição no ano passado. Dilma negou-a.
Não pode agora é negar-se a fazer o que é preciso para preservar a maior conquista da sociedade brasileira na história contemporânea: a estabilidade da moeda, conquista esta que seu partido sempre se negou a apoiar.

Fonte: ITV

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O "apagão" da Dilma

Quaisquer que sejam as conclusões sobre o apagão que mergulhou o Nordeste em trevas na sexta-feira passada, o diagnóstico já é mais ou menos conhecido: o sistema elétrico nacional padece de falta de investimentos em modernização e manutenção, notadamente na transmissão e na distribuição. A explicação está na lógica do modelo imposto ao país pela então ministra de Minas e Energia de Lula: ela mesma, Dilma Rousseff. Em outubro de 2009, numa entrevista à TV, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou: “Temos uma certeza: não vai ter apagão. É que nós voltamos a fazer planejamento”. Menos de duas semanas depois, o país mergulhou numa escuridão nunca antes vista. Na última sexta-feira, aconteceu de novo e todo o Nordeste afundou nas trevas. Onde nos levarão as certezas de Dilma? Na madrugada de sexta-feira, 46 milhões de pessoas que estavam em oito estados nordestinos passaram até quatro horas no escuro. Para Edison Lobão, foi mera “interrupção temporária de energia”. Para a população, foi apagão mesmo e dos grandes. Não se sabe ao certo o que causou o blecaute, mas avaliações preliminares apontam para uma falha no sistema de proteção de uma subestação operada pela Chesf em Pernambuco. Desta vez, pelo menos, não puseram a culpa em raios... Quaisquer que sejam as conclusões, o diagnóstico já é mais ou menos conhecido: o sistema elétrico nacional padece de falta de investimentos em modernização e manutenção, notadamente na transmissão e na distribuição. Por que será? A explicação está na lógica do modelo elétrico imposto ao país pela então ministra de Minas e Energia de Lula: sim, ela mesma, Dilma Rousseff. Desde 2004, todo o funcionamento deste complexíssimo setor foi orientada no sentido da chamada “modicidade tarifária”, ou seja, a perseguição da mais baixa tarifa de energia possível para o consumidor. Visto desta maneira, isoladamente, o objetivo é louvável. Mas, num segmento da economia em que a necessidade de expansão é constante, as cifras de investimentos se contam em dezenas de bilhões e o prazo entre uma decisão e o início de operação ultrapassa o de governos, o planejamento precisa envolver uma gama de fatores bem mais intrincados. Em busca da modicidade, negligencia-se hoje a qualidade e os apagões se tornam rotina. O apagão da semana passada não é evento isolado. Todos se lembram do megablecaute de novembro de 2009, quando 88 milhões de pessoas de 18 estados ficaram às escuras. (O incidente rendeu a Furnas uma multa de R$ 53,7 milhões até hoje não paga.) Também se recordarão dos seguidas interrupções no Rio no ano passado e do martírio que pesa sobre as indústrias da Zona Franca de Manaus, às voltas com apagões diários. Mas há muito mais. Entre 2008 e 2010, o número de apagões graves no país cresceu 90%, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Foram registrados no ano passado 91 desligamentos superiores a 100 MW (o equivalente ao consumo médio de uma cidade com 400 mil habitantes). Em 2009 haviam sido 77 desligamentos e em 2008, 48, revelou a Folha de S.Paulo no sábado. No Nordeste, onde o consumo cresce ao ritmo de 8% ao ano desde 2006, o índice de interrupções medido pela Aneel subiu de 18 para 27 horas nos últimos três anos. A pior situação foi verificada em Sergipe, onde a extensão dos apagões dobrou de 22 horas em 2008 para 44 horas em 2010, segundo O Estado de S.Paulo. O que vem ocorrendo é que, para garantir custos mais baixos, as empresas de energia têm negligenciado os investimentos em manutenção. Gasta-se cada vez menos para garantir linhas de transmissão em bom estado, estações e subestações de energia em perfeito funcionamento. Com isso, o sistema fica vulnerável, como restou mais uma vez comprovado na semana passada. A expansão das linhas de transmissão também patina. Em 2010, foram agregados apenas 1.906 km às redes de energia no país. Significa menos da metade do que foi feito em 2003, quando maturaram os últimos investimentos legados pelo governo Fernando Henrique, e uma queda de 37% sobre 2009. O Planalto apressou-se a informar que a presidente ordenou que a Aneel “reforçasse a fiscalização preventiva” e também mandou o ministro Lobão cobrar das empresas geradoras de energia “um reforço na manutenção do serviço”. Parece coisa séria, mas não é. Para começar, as atividades de fiscalização da Aneel têm sido sistematicamente garroteadas pelo governo do PT. Parte das tarifas pagas pelos consumidores nas contas de luz serve para custear o trabalho dos fiscais, mas o Planalto bloqueou 55% dos R$ 1,68 bilhão arrecadados entre 2003 e 2009 pela Aneel com esta finalidade. Com isso, a qualidade do sistema – formado por 450 subestações e 90 mil quilômetros de linhas – desabou. Quanto às empresas geradoras, a maior parte delas é estatal: Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte etc. Isso lhe sugere algo? Claro: é o setor onde se promove o mais deslavado loteamento de cargos que se tem notícia desde a invenção da luz elétrica. Dilma diz que agora implodirá os feudos. Como? Entregando-os a José Sarney e seus apaniguados. Quanta treva! O governo federal prometeu chamar os agentes às falas nesta segunda-feira para que expliquem por que o sistema elétrico falhou de novo. Se quiser mesmo chegar a alguma conclusão, acabará topando com o nome de Dilma. Seja como ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil ou presidente da República, seu currículo está repleto de apagões. Tudo bem que à luz de velas é mais difícil perceber.

Fonte: ITV

Jovens fazendo a diferença !!!

BRIGADA JOVEM


Após as inúmeras demonstrações de solidariedade, atitude e consciência coletiva dos jovens petropolitanos, a Coordenadoria de Juventude convoca todos os Jovens Voluntários de Petrópolis para se cadastrarem no programa BRIGADA JOVEM. O objetivo é criar um corpo de voluntários permanente para o auxílio em campanhas solidarias e ações em tempos de calamidade. Os jovens que ingressarem na BRIGADA JOVEM receberão cursos de preparação e capacitação para situações adversas. Os interessados podem se inscrever enviado a ficha abaixo preenchida para o e-mail falajuventudepetropolis@gmail.com:


Ações solidárias da Coordenadoria de Juventude e voluntários:
S.O.S Haiti
S.O.S RIO
S.O.S Região Serrana




BRIGADA JOVEM - FICHA DE INSCRIÇÃO


Nome completo:
Data de Nascimento:

Preencha se menor de 18 anos:
Nome dos Responsáveis:
Contatos do Responsáveis:


Endereço:
Telefones:
E-mail:
Msn:
Site/Blog:

Ensino (especifique a área):
Profissão:
Disponibilidade:

Tipo sanguíneo:
Possuí alguma doença? Qual?
Possuí alergias? Quais?

Pratica alguma Esporte? Qual?

Faz alguma Atividade Cultura? Qual?

Faz parte de alguma organização (partidos, grupos, ordens, movimentos e etc)? Qual?


As informações contidas neste formulário são sigilosas e de uso apenas da Coordenadoria de Juventude da Prefeitura de Petrópolis.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dilma: Pai dos pobres, mãezona dos ricos

Dilma Rousseff vai hoje ao Congresso entregar a "Mensagem ao Legislativo", documento que lista as prioridades deste seu primeiro ano de gestão. A assessoria palaciana cuidou de antecipar para a imprensa o que seriam "pontos centrais" do discurso: num deles, diz-se que a presidente vai pregar a austeridade fiscal. Será cristã nova na matéria.
Segundo a Folha de S.Paulo, Dilma vai defender a "necessidade de melhorar a qualidade dos gastos governamentais e o compromisso fiscal do Executivo. O objetivo da mensagem é dividir responsabilidades com o Congresso na hora de aprovar aumento de despesas correntes". Já o Valor Econômico diz que a presidente afirmará aos congressistas que seu governo "manterá a austeridade fiscal".
Até agora, porém, o novo governo nada fez em favor de promover um maior rigor em relação ao mau uso do dinheiro do contribuinte. Dilma tenta negar o óbvio: que terá de fazer o ajuste fiscal que, durante a campanha eleitoral de 2010, afirmou ser totalmente dispensável. A conta da gastança está sendo cobrada.
A pouca ação de Dilma e seu governo até agora vem sendo lida como desejável discrição, em oposição benéfica ao fanfarronismo do antecessor. Mas o silêncio presidencial também começa a ensejar indisfarçável incômodo. Já se parece mais com imobilismo do que com predicado.
Neste um mês de governo, aumentou a ansiedade dos agentes econômicos em relação à falta de medidas fiscais mais claras, ao mesmo tempo em que a população em geral foi sentindo a inflação corroer-lhe o bolso. Alheio a tudo, o governo apenas assiste.
Com Dilma e seu governo imóveis, as expectativas econômicas pioram a olhos vistos. Se o governo não diz claramente o que fará para estancar os gastos que gostosamente inflou nos últimos anos para eleger a presidente, a conclusão que se tira é que o dragão da inflação terá, na forma de demanda superaquecida, o combustível que precisa para soltar fogo pelas ventas.
Desde a eleição de Dilma, em 31 de outubro, até agora, a expectativa de inflação medida pelo IPCA para este ano saiu de 4,99% para 5,64%, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central. Já os prognósticos para a taxa básica de juros subiram de 11,75% ao ano para 12,5%, considerando-se a Selic vigente em dezembro próximo. Tem gente que acha tanto um quanto a outra otimistas demais e é difícil encontrar quem creia que, depois de dois anos cumprindo as metas fiscais apenas na base do faz-de-conta, o governo logre sucesso em 2011.
Se não agir decididamente para brecar este processo, o governo Dilma manterá o padrão da gestão Lula: pode até ser pai dos pobres, mas será uma mãezona para os ricos. Que o digam os que vivem de renda no país: no ano passado, o Brasil torrou R$ 195,4 bilhões com pagamento de juros. Nunca antes na história se gastou tanto com tão poucos: o valor equivale a cerca de 15 vezes o que é destinado por ano ao Bolsa-Família, que atende cerca de 50 milhões de brasileiros.
Tamanha exorbitância deve-se ao fato de sermos o país campeão mundial de taxas de juros, ao mesmo tempo em que nos mantemos altamente criativos em relação a como expandir os gastos públicos e mascará-los contabilmente.
Não espanta que a dívida pública tenha dobrado nos anos Lula, anos em que Dilma pontou como gerente da lojinha e, portanto, é tão sócia do resultado quanto o ex-presidente.
Não será com meros discursos como o que fará hoje que Dilma Rousseff conseguirá colocar ponto final na desordem que herdou e ajudou a criar. Precisa, sobretudo, agir. Escalada inflacionária e descontrole fiscal são como fogo de morro acima e água de morro abaixo: quando se alastram, ninguém segura.
Fonte: ITV

FHC Returns

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conduzirá o programa do PSDB em cadeia nacional de TV, que irá ao ar na próxima quinta-feira, dentro de uma arena, de onde responderá perguntas feitas por uma plateia, num estilo "programa de auditório". Depois de ter sido "escondido" na campanha eleitoral para a Presidência da República, FHC foi tratado no filme como a principal estrela do partido pela direção tucana. Nem José Serra, candidato derrotado à Presidência, nem o senador mineiro Aécio Neves falarão no filme.

O programa, gravado neste final de semana numa produtora de São Paulo, tornou-se mais um capítulo do embate interno no PSDB, num momento em que alas do partido disputam o controle da legenda. Os tucanos tiveram dificuldade de chegar a um consenso em torno do tom das críticas do programa em relação ao governo federal e chegaram a discutir o adiamento do filme.
Serra defendia um programa mais crítico à gestão Dilma Rousseff - o tucano tem batido na gestão petista, principalmente pela internet - e que não houvesse depoimentos de lideranças tucanas. Mas venceu a tese dos marqueteiros do partido de propagar o legado da era FHC e fazer um balanço eleitoral de como a legenda se saiu nos Estados depois da campanha de 2010.

Fonte :O Estado de S. Paulo.